Em Custóias do Douro há quem se lembre ainda desta história. Por mim, de tão pequeno (4 ou cinco anos) não recordo já o nome da vizinha.
Contei-a hoje no Facebook, a propósito do DIA MUNDIAL DA ÁGUA, que tanto escasseava em Custóias no Verão dos anos sessenta do século vinte
Lembro, neste painel representando Custóias do Douro – Vila Nova de Foz Côa ( http://www.custoias.pt/ ) , memórias da minha infância, os longos tempos de espera no chafariz para encher os cântaros.
Como era duro.
Assim o sentia eu, menino irrequieto e impaciente que acompanhava a avó à fonte para encher um cântaro de água e ali tinha que passar quase toda a manhã.
Um dia a vizinha que estava à frente da minha avó tinha quatro cântaros para encher, o que, segundo a minha ideia demoraria muuuito tempo. Muito tempo mesmo. Tempo demais para a minha impaciência de garoto.
E vai daí a minha indignação.
Em forma de dentada que ficou marcada, apesar das saias, no rabo da velha.
Felizmente as minhas pequenas pernas eram mais leves a correr por aquela rua (à direita) acima.